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STF tornar Bolsonaro réu “não causou surpresa”, diz Rogério Marinho

Rogério Marinho defende que o processo contra Bolsonaro é uma perseguição política e ressalta a ausência de provas. Senadores da oposição criticam a denúncia, alegando que se baseia apenas em opiniões e discursos, sem evidências concretas.

Rogério Marinho, líder da Oposição no Senado, comentou sobre o julgamento da 1ª Turma do STF que tornou Jair Bolsonaro réu, afirmando que “não causou surpresa”.

O senador, que foi ex-ministro de Bolsonaro, afirmou que o processo é o “mais importante processo penal” do país, mas que está repleto de “ilegalidades, abuso de autoridade e pesca probatória”. Segundo ele, não há provas que comprovem a prática de crimes pelo ex-presidente.

Bolsonaro foi denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado, com o intuito de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Marinho reiterou que a investigação é uma perseguição política e criticou a condução do processo pelo ministro relator, afirmando que a denúncia não tem base sólida. Ele destacou que os relatos da Polícia Federal não mostram conexão entre os envolvidos na suposta trama.

Outro senador, Marcos Rogério, também se manifestou, afirmando que se tenta converter “palavras em crimes” e que a denúncia carece de fundamentos concretos.

A 1ª Turma do STF designou três sessões extraordinárias para apreciar a denúncia, com a última ocorrendo em 26 de março, onde Bolsonaro e aliados se tornaram réus. O julgamento aborda apenas o primeiro dos quatro grupos de denunciados, focando no núcleo central da organização criminosa, responsável pelas principais decisões e ações de impacto social.

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