Stone lucra R$ 630,9 milhões no 2º tri, alta anual de 26,9%
Stone apresenta resultados sólidos no segundo trimestre de 2025, com crescimento robusto em lucro líquido e receita. A companhia também revisou suas projeções financeiras após desinvestimento estratégico em software, visando maior eficiência na alocação de capital.
A Stone registrou lucro líquido ajustado de R$ 630,9 milhões no segundo trimestre de 2025, um aumento de 26,9% em relação ao ano anterior e de 13,8% comparado ao trimestre anterior.
A receita avançou 20,2% na base anual, totalizando R$ 3,5 bilhões, e 4,2% em relação ao trimestre passado.
O volume de pagamentos processados (TPV) atingiu R$ 136,3 bilhões, com aumento de 2,1% trimestral e 8,1% anual. Considerando apenas os cartões, o TPV foi de R$ 115 bilhões, crescimento de 3,8%. Em Pix, o total foi de R$ 21,3 bilhões, com crescimento de 40%.
O TPV de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) subiu 11,9% anualmente, alcançando R$ 122,3 bilhões.
A carteira de crédito da Stone atingiu R$ 1,8 bilhão, com um aumento de 24,8% no trimestre e 154% em relação ao ano passado. R$ 1,6 bilhão desse total refere-se a crédito aos lojistas.
As provisões aumentaram 142,1% neste trimestre e 354,9% na comparação anual, totalizando R$ 82,3 milhões. A inadimplência subiu para 4,67%.
A companhia encerrou o trimestre com 4,5 milhões de clientes ativos, crescimento de 17,2% em um ano.
A Stone revisou suas projeções financeiras após o desinvestimento estratégico em software. A venda da Linx para a Totvs por R$ 3,05 bilhões impactou as projeções: o lucro bruto ajustado passou de R$ 7,05 bilhões para R$ 6,37 bilhões e o EPS de R$ 8,6 para R$ 9,6.
A empresa afirma que sua nova estratégia será oferecer software como valor agregado, buscando eficiência na alocação de capital.