Subprocurador aciona o TCU por maquiadores no gabinete de Erika Hilton
Subprocurador do MP pede investigação sobre contratação de maquiadores no gabinete de Erika Hilton, destacando possível desvio de função. A deputada se defende e afirma que os assessores contribuem efetivamente com seu trabalho parlamentar.
Subprocurador do MP, Lucas Rocha Furtado, protocolou uma representação ao TCU na quarta-feira (25.jun.2025) pedindo investigação sobre a contratação de 2 assessores da deputada Érika Hilton (Psol-SP).
Os assessores, nomeados como secretários parlamentares, estariam atuando como maquiadores da deputada, conforme alegações do documento. A representação questiona a contratação com base na qualificação dos funcionários e pede apuração sobre possíveis irregularidades.
O subprocurador classificou a prática como desvio de finalidade e pediu ressarcimento aos cofres públicos, caso confirmadas as irregularidades. A situação levou a uma representação adicional do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara.
Na terça-feira (24.jun), Érika Hilton defendeu a contratação em resposta às críticas, chamando a controvérsia de “invenção” e alegando perseguição política. Ela destacou as funções que os assessores desempenham, além de sua experiência em maquiagem.
Os salários dos assessores são: R$ 9.678,22 para Hass e R$ 2.126,59 para Montiel. O regimento da Câmara proíbe contratações de caráter particular nas dependências da Casa.
A deputada atribuiu a repercussão a um movimento maior contra sua atuação e reafirmou seu compromisso com o trabalho, defendendo seus assessores e sua equipe. “Contaremos com eles para seguir avançando”, declarou Érika.