Sucessão de erros: governo pode ficar sem IOF e sem isenção de IR
Governo enfrenta crise fiscal ao aumentar IOF sem aprovação do Congresso, resultando em reação negativa da sociedade e adiamento de promessas eleitorais. Judicialização da medida pode prejudicar ainda mais a imagem do Planalto e suas principais propostas de campanha.
Erros do governo federal refletem na meta de superávit primário.
O governo federal enfrenta uma série de críticas ao tentar conciliar a meta fiscal de 2025 com interesses políticos. Para atender a essa meta, decidiu aumentar o IOF, medida que não requer autorização do Congresso.
Essa elevação inesperada gerou repercussão negativa, resultando na derrubada da medida pelo Congresso Nacional.
Em vez de aceitar a derrota, o governo recorreu ao STF para validar o aumento do IOF. Essa ação pode prejudicar a imagem do Planalto, reforçando a visão de um governo taxador.
Como resposta, o Parlamento adiou a votação da isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, arriscando uma das principais promessas de campanha do presidente Lula.
Em resumo, Lula corre o risco de:
- abrir mão da arrecadação se o STF mantiver a derrubada do IOF;
- consolidar a imagem de um governo que impõe impostos;
- perder a promessa da isenção do IR.
Assim, a oposição pode ganhar vantagem para as eleições de 2026.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.