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Sucessão presidencial pode trazer rali, mas também 'argentinização' sem alternância de poder, diz Stuhlberger

A popularidade do presidente Lula enfrenta desafios, mas o índice de miséria se mantém estável. Expectativas de medidas governamentais e críticas ao déficit público marcam o cenário econômico rumo às eleições de 2026.

A queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está acompanhada do aumento no "índice de miséria", que avalia inflação e desemprego.

Atualmente, 110 milhões de pessoas recebem auxílio do governo, por meio de programas sociais e pagamentos a servidores.

Segundo Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset, essa situação estrutural poderia aumentar a competitividade pela mudança de governo.

Ele projeta que o governo não deve desacelerar a atividade econômica, com estímulos como o novo crédito consignado, possivelmente atingindo até R$ 150 bilhões em garantias.

Stuhlberger acredita no aumento do Bolsa Família para R$ 700 em 2024, e vê uma derrota do PT como uma possível mudança nesse cenário. Um candidato forte, como Tarcício de Freitas, poderia gerar um rali nos preços de ativos.

A melhor aposta, segundo ele, são as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B) com vencimento em 2030, prevendo uma redução nas taxas de juros se houver um novo governo.

Mesmo com juros altos, Stuhlberger não espera uma valorização cambial expressiva, especialmente para o dólar, que deve permanecer acima de R$ 5.

O déficit em conta corrente piorou, atingindo cerca de 3% do PIB, impulsionado pela balança de serviços, que inclui tecnologia e criptomoedas.

A situação cambial é considerada aceitável, mas não excelente. O Brasil ainda conta com juros elevados e um mercado sólido, onde a emissão de títulos isentos continua crescendo.

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