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Suíça afirma que não planeja impor contramedidas aos EUA em retaliação às tarifas de 31%

Suíça busca diálogo com os EUA após aumento de tarifas de 31% sobre exportações, temendo impacto negativo na economia. O governo suíço não pretende retaliar neste momento, destacando a importância do comércio bilateral.

Governo da Suíça reconhece impacto das tarifas de 31% sobre exportações para os EUA.

Na data de 3 de outubro, o governo suíço informou que está em contato com autoridades americanas buscando “possíveis soluções” e não planeja retaliação.

A justificativa é que tarifas de reciprocidade poderiam onerar a economia suíça, tornando importações mais caras.

O governo admitiu a falta de clareza nos cálculos norte-americanos para as tarifas, que são mais altas do que as de União Europeia, Reino Unido e Japão.

Os EUA são o segundo maior parceiro comercial da Suíça, com um superávit comercial em bens. As autoridades suíças afirmam que isso não é resultado de “práticas comerciais desleais”, destacando a eliminação de todas as tarifas industriais a partir de 1º de janeiro de 2024, permitindo que 99% dos produtos americanos entrem sem tarifas.

O superávit é atribuído a exportações da indústria química, farmacêutica e ao mercado de ouro.

O comércio bilateral quadruplicou em 20 anos, com os EUA sendo o principal destino do investimento suíço em pesquisa e desenvolvimento.

Contudo, a previsão de crescimento de 1,4% da economia suíça pode não ser alcançada devido às tarifas.

Setores como maquinário, relojoaria e alimentos (café, bebidas, queijo e chocolate) podem ser os mais afetados.

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