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Suíça e EUA realizam negociações 'de última hora' para evitar tarifa de 39% sobre o país europeu

Karin Keller-Sutter busca negociar a tarifa de 39% imposta pelos EUA, que pode prejudicar gravemente a economia suíça. O governo suíço planeja discutir alternativas, como a compra de gás natural liquefeito, para amenizar os impactos.

Karin Keller-Sutter, líder da Suíça, se reunirá nesta quarta-feira (6) com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir a tarifa de 39% imposta pelo governo Trump sobre as importações suíças.

A Suíça foi pega de surpresa com o anúncio da tarifa, uma das maiores desde o início do “tarifaço”, o que pode danificar gravemente a sua economia.

Keller-Sutter e o ministro da Economia, Guy Parmelin, viajaram a Washington para negociações com o intuito de reduzir as tarifas antes da sua implementação nesta quinta-feira.

O governo Trump espera que a Suíça compre mais produtos de energia e defesa. Parmelin sugeriu a compra de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA como parte de um acordo.

Recentemente, a UE firmou um acordo com os EUA para garantir uma tarifa de 15% e concordou em comprar US$ 750 bilhões em produtos de GNL, petróleo e energia nuclear nos próximos três anos.

Embora o governo suíço esteja focado em melhorar sua proposta e não planeje retaliações, alguns políticos pedem o cancelamento do acordo dos F-35 devido à disputa tarifária.

Os EUA são grandes compradores de relógios, máquinas e chocolates suíços, que podem sofrer com a tarifa de 39%, mais alta que as negociadas pela UE, Reino Unido e Japão.

A comunidade empresarial suíça apoia os esforços do governo para resolver o impasse tarifário, pois a situação ameaça dezenas de milhares de empregos na Suíça.

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