Summit Brazil-USA: Guerra comercial não pode inibir exportações de alimentos e combate à fome, diz CEO da JBS
Gilberto Tomazoni destaca a importância de manter o comércio internacional de alimentos para combater a fome, mesmo diante da guerra comercial entre EUA e China. O CEO enfatiza que Brasil e EUA têm oportunidades de alinhamento nas áreas de produção agrícola e biocombustíveis.
CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, defende comércio internacional de alimentos durante o Summit Brazil USA em Nova York.
Ele enfatizou a importância de preservar a segurança alimentar em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Tomazoni afirmou que há uma oportunidade de alinhamento entre Brasil e EUA para favorecer a produção de commodities agrícolas e biocombustíveis.
“A guerra tarifária não pode inibir as exportações de alimentos nem o combate à fome”, ressaltou o CEO.
Ele considera que o Brasil deve manter sua neutralidade diplomática e buscar um alinhamento com os EUA, ambos grandes produtores de proteína e grãos.
- Brasil: até três safras por ano com plantio direto.
- EUA: referência em infraestrutura e logística.
Tomazoni vê potencial para sinergias no setor de biocombustíveis entre os países.
Ele destacou a complementaridade entre o pragmatismo americano e a criatividade brasileira.
O CEO acredita que a presença da JBS nos dois países é relevante: “Gostamos de estar no Brasil e nos EUA”.
A JBS opera globalmente e diversifica sua produção para mitigar os impactos da guerra tarifária.
“Vejo as tarifas mais como oportunidade do que desafio”, afirmou, mostrando disposição para acessar mercados alternativos.
Embora admita que a guerra comercial impactará as operações da JBS nos EUA, Tomazoni acredita que o efeito será pequeno.