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Summit Brazil-USA: Não há tensionamento da relação bilateral de Brasil e EUA, diz diretor-executivo da Eurásia

Christopher Garman destaca que, apesar de possíveis tensões ideológicas e geopoliticas, Brasil e EUA mantêm uma relação bilateral estável. A busca de Lula por parcerias com outras regiões pode contribuir para um ambiente construtivo entre os países.

Relação Brasil-EUA sem tensão

A avaliação do diretor-executivo para as Américas da consultoria Eurásia, Christopher Garman, é de que, apesar de potenciais ranhuras, não há tensão na relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos.

Garman participa do Summit Brazil–USA em Nova York e destacou que o foco da Casa Branca não é a América do Sul, devido a outras prioridades como acordos com China e União Europeia.

Elementos que poderiam gerar tensão incluem:

  • Governos de espectros ideológicos opostos;
  • Investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • Busca do Brasil por aproximação com a China.

Ele enfatiza que essa aproximação não é ideológica, já que o presidente Lula da Silva também busca relacionamentos com a União Europeia.

Garman acredita que, mesmo sem uma relação ideal, a construção de um relacionamento produtivo está ocorrendo.

Ele também destacou que o Brasil ocupa um papel importante no cenário geopolítico atual, dada sua potência energética, ambiental e mineral.

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