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Summit Brazil-USA: País busca espaço no novo tabuleiro global moldado por Trump

O "Summit Valor Brazil-USA" reuniu líderes e especialistas para discutir as novas oportunidades comerciais entre Brasil e EUA após mudanças nas políticas de Donald Trump. O evento destacou a importância de uma estratégia cautelosa e o potencial da América Latina no cenário global.

Incertezas com tarifaço de Trump geraram trégua, permitindo ao Brasil explorar oportunidades comerciais e de investimentos. A avaliação foi feita durante o “Summit Valor Brazil-USA”, em Nova York.

O dólar caiu para R$ 5,60, criando condições para o Banco Central considerar o fim do ciclo de aperto monetário. O tema do contingenciamento de despesas do Orçamento deve ser anunciado em breve.

Segundo Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é necessário cumprir o arcabouço fiscal. A pauta do evento incluiu juros, indústria, ação climática, geopolítica, tecnologia e commodities.

As prioridades até 2026 incluem soluções para precatórios judiciais e assegurar que o governo não interrompa a desaceleração econômica com estímulos fiscais que possam atrapalhar a inflação alvo de 3%.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, mencionou a necessidade de uma “reforma do RH” e revisão de impostos, em resposta às mudanças na legislação do imposto de renda.

A América Latina é vista como parte da solução para desafios globais, com vantagens como minerais críticos e produção de alimentos.

Oportunidades na inteligência artificial também foram discutidas. Fabricio Bloisi, do iFood, destacou que o Brasil pode se beneficiar muito da tecnologia.

Os empresários veem a estratégia do governo Lula de diplomacia cautelosa com os EUA como acertada, evitando conflitos diretos. O comércio bilateral somou US$ 80 bilhões em 2024.

Gilberto Tomazoni, da JBS, defendeu a importância de manter o comércio internacional de alimentos sem limitações tarifárias, enquanto Cláudio Castro, governador do Rio, evidenciou o potencial do estado na produção de petróleo e gás.

O Rio de Janeiro está investindo em energia renovável com a primeira planta de eólica offshore em testes.

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