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Superar a pobreza e a desigualdade é tarefa urgente para o país

O Brasil avança na luta contra a fome e a pobreza, mas enfrenta desafios significativos relacionados à desigualdade. Reformas tributárias e políticas públicas são essenciais para assegurar progresso sustentável e inclusivo.

Brasil sai do Mapa da Fome pela 2ª vez, com menos de 2,5% da população sofrendo de insegurança alimentar grave, segundo dados da ONU.

A pobreza também caiu, de 31,6% para 27,4% entre 2022 e 2023. A extrema pobreza diminuiu de 5,9% para 4,4%, conforme dados do IBGE.

Embora esses números sejam positivos, a desigualdade permanece um problema crítico. Sem enfrentar essa questão estruturalmente, crises econômicas poderão retroceder esses avanços.

Os impactos da desigualdade incluem:

  • Limitação do crescimento sustentável.
  • Redução de oportunidades e produtividade.
  • Aumento da instabilidade financeira.
  • Intensificação da pobreza e exclusão social.

Os 10% mais ricos detêm 51,5% da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres têm apenas 14,4%. Além disso, os mais ricos concentram 41,6% das deduções no Imposto de Renda (2022).

Uma análise do sistema tributário revela que:

  • Pessoas com renda de R$ 5.000 pagam 9,57% de IRPF, enquanto altos aluguéis pagam apenas 2,54%.
  • Lucros e dividendos não são tributados, e a tributação sobre heranças não é progressiva.

O Brasil é o 13º país mais desigual do mundo, com cerca de 433 mil milionários (dados do UBS, 2025).

A proposta do governo de reformar a tabela do Imposto de Renda é um passo importante, aumentando a carga tributária sobre quem recebe acima de R$ 50.000 e impondo imposto sobre lucros e dividendos.

É crucial que o governo tome novos passos para garantir que os mais ricos contribuam proporcionalmente para o financiamento do Estado, assegurando recursos para saúde, educação, moradia, e políticas sociais.

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