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‘Superquarta’: O que esperar das decisões do Fed e do Copom sobre juros

Expectativas estão altas para as decisões de juros dos bancos centrais dos EUA e do Brasil. A possível manutenção da taxa nos EUA contrasta com a previsão de alta na Selic brasileira, gerando divergências nas apostas do mercado.

Expectativas de Mercado para Política Monetária

Os mercados de quarta-feira estão atentos às decisões do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central do Brasil.

No Fed, a expectativa é de que a taxa permaneça entre 4,25% e 4,50%, mas as dúvidas persistem sobre a comunicação do presidente Jerome Powell após a reunião.

No Brasil, a expectativa é de um aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, alcançando 14,75% ao ano. Há divergências sobre a magnitude da alta, com alguns prevendo 0,25 ponto e outros 0,75 ponto.

O consenso é a retirada do “guidance” para a reunião de junho, o que aumenta a incerteza. Alguns acreditam em nova alta de juros, enquanto outros esperam o fim do ciclo de aperto da Selic.

A comunicação do Copom é crítica, especialmente sobre o cenário econômico e externo. A percepção de assimetria altista para a inflação é predominante, mas há também quem espere equilíbrio.

Para o Fed, espera-se que a taxa permaneça inalterada e que o comunicado sinalize preocupações com os efeitos das tarifas comerciais e a inflação nos EUA.

O foco deve estar na coletiva de Jerome Powell, especialmente após críticas do presidente Donald Trump sobre a gestão das taxas de juros.

Além disso, a situação do mercado de Treasuries e possíveis intervenções do Fed são tópicos relevantes para a discussão.

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