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Suprema Corte argentina determina prisão de Cristina Kirchner

Suprema Corte confirma condenação de Cristina Kirchner por desvio de dinheiro público. Ex-presidente pode solicitar prisão domiciliar devido à idade e se torna inelegível.

Suprema Corte da Argentina ordena a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner por desvio de dinheiro público.

Em 10 de junho de 2025, a Corte rejeitou por unanimidade um recurso contra sua condenação a 6 anos de prisão. A sentença se relaciona a irregularidades em contratos de obras públicas.

A decisão torna Kirchner inelegível; ela planejava candidatar-se a deputada em Buenos Aires. Com mais de 70 anos, pode solicitar o cumprimento da pena em regime domiciliar.

O caso envolve o distracionamento de fundos públicos para contratos de um amigo da família Kirchner, resultando em obras na Patagônia que nunca foram concluídas ou foram canceladas.

Kirchner governou a Argentina entre 2007 e 2015 e serviu como vice-presidente de Alberto Fernández de 2019 a 2023. Ela é a 2ª ex-presidente condenada criminalmente na história do país.

O esquema fraudulento causou prejuízos de US$ 1 bilhão. O empresário Lázaro Báez venceu 51 licitações, com seu patrimônio aumentando em 12.000%.

Além de Kirchner, 9 pessoas foram condenadas, incluindo Baz (6 anos) e ex-secretários de Obras Públicas. Outros 4 réus foram absolvidos.

Kirchner, embora inocentada da acusação de associação criminosa, foi considerada culpada nos demais crimes. Após a decisão, afirmou ser vítima de perseguição política.

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