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Suprema Corte de Israel diz que demissão de chefe de serviço de segurança foi ilegal

A decisão da Suprema Corte de Israel reverte a demissão do chefe do Shin Bet e expõe o conflito de interesse do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A investigação sobre o premier e o papel do serviço de segurança em ocorrências recentes contribuíram para a tensão entre os dois.

Suprema Corte de Israel decide que demissão do chefe do Shin Bet foi irregular.

Determinação aponta conflito de interesse do premier Benjamin Netanyahu.

A demissão de Ronen Bar ocorreu em março, após alegações de “falta de confiança”. Netanyahu mencionou a guerra em Gaza como motivo.

Desavenças entre Bar e Netanyahu precedem o ataque do Hamas em outubro de 2023. Bar recusou usar o Shin Bet para reprimir manifestantes contrários ao governo.

Após atentados, a relação deteriorou-se com admissão de falhas do Shin Bet e investigação de corrupção que envolveu Netanyahu.

A Suprema Corte destacou que a investigação foi um dos motivos para a demissão, caracterizando conflito de interesse.

A juíza Daphne Barak-Erez ressaltou a necessidade de seguir a lei mesmo em tempos de guerra.

O presidente do tribunal, Isaac Amit, ressaltou a lealdade do diretor do Shin Bet ao povo israelense, não ao governo.

Netanyahu não pode indicar um novo chefe para o Shin Bet até revisão completa da decisão.

Ronen Bar, indicado em 2021, permaneceu no cargo após a primeira demissão até sua saída final em junho de 2023.

Netanyahu criticou a decisão da corte, chamando-a de “vergonhosa”, e prometeu indicar um novo chefe no próximo mês, afirmando que o governo está em guerra contra o Hamas.

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