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Suprema Corte dos EUA vai analisar leis que barram atletas trans

Suprema Corte dos EUA irá avaliar a legalidade de proibições estaduais que impedem atletas transgênero de competirem em esportes femininos. A decisão pode ter impactos significativos sobre legislações em outros Estados e os direitos das pessoas transgênero no país.

A Suprema Corte dos EUA decidiu analisar se leis estaduais podem proibir atletas transgênero de competir em esportes femininos. A decisão foi anunciada em 3 de julho de 2025.

O tribunal revisará os casos de Idaho e Virgínia Ocidental, onde duas alunas transgênero, Becky Pepper-Jackson e Lindsay Hecox, obtiveram liminares para continuar competindo. Ambos os estados implementaram leis para impedir a participação de pessoas trans em competições femininas.

Essa análise ocorre após o tribunal ter mantido uma lei do Tennessee, que proíbe tratamentos de transição de gênero para jovens, refletindo um dos casos mais significativos sobre direitos de pessoas trans nos últimos anos.

A audiência dos casos acontecerá no próximo período de sessões, a partir de outubro. A decisão poderá influenciar outros estados com proibições semelhantes.

No âmbito federal, o ex-presidente Donald Trump assinou um decreto para proibir mulheres e meninas trans de competirem em equipes femininas.

O procurador-geral da Virgínia Ocidental, John McCuskey, defende a proibição, afirmando que é "injusto permitir que atletas masculinos compitam contra mulheres".

Em contrapartida, Joshua Block, da ACLU, critica as leis, afirmando que excluir crianças trans do esporte torna as escolas "menos seguras e mais prejudiciais".

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