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Surpresa com MP, queixas contra Haddad e emendas: entenda os motivos da rebelião do Congresso contra o governo no IOF

Hugo Motta critica o governo por aumento do IOF e pela demora na liberação de emendas parlamentares. Descontentamentos em relação ao ministro da Fazenda e a medida provisória sobre energia também alimentam tensões no Congresso.

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), relatou motivos da reação do Congresso sobre o decreto que aumenta o IOF. A votação do projeto para anular o aumento ocorreu nesta quarta-feira.

Entre os descontentamentos estão:

  • Posicionamentos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • Decisão do Planalto de enviar uma medida provisória para compensar o aumento da conta de luz, após derrubada de veto sobre energia eólica.

Motta também reclamou ao governo sobre o cronograma de pagamento das emendas parlamentares e a transparência exigida pelo ministro do STF, Flávio Dino. O governo criticou o modo como a votação do projeto foi pautada, sem acordo prévio.

Motta acredita que existe uma ofensiva do governo, liderada por Haddad, para rotulá-lo como defensor dos ricos. Em resposta, Motta afirmou que a discussão é sobre todos os brasileiros, e não apenas uma classe.

Até o momento, apenas 1,78% do total de recursos das emendas foi empenhado, devido a atrasos no Orçamento. A ministra Gleisi Hoffmann é vista como tendo boa vontade, mas sem conseguir atender às demandas do Congresso.

Além disso, sobre a medida provisória de energia, Motta afirmou que a derrubada dos vetos foi acertada com Lula. O governo considerou que não houve descumprimento de acordo sobre os pontos do veto, e a MP foi ajustada para minimizar o impacto nas tarifas de energia.

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