Surto de gripe aviária abala cidade de Montenegro, um ano após enchente histórica; entenda
Montenegro enfrenta a gripe aviária após histórico de enchentes, com o primeiro caso confirmado no Brasil. Ações de contenção e vistoria estão em andamento para proteger a avicultura, fundamental para a economia local.
Montenegro, RS, enfrenta desafios com a gripe aviária
Um ano após a enchente histórica, Montenegro enfrentou um novo desafio: a gripe aviária. O Ministério da Agricultura confirmou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), causada pelo vírus H5N1, em uma granja na localidade de Bom Jardim do Caí.
No dia 16 de maio, 17 mil aves foram sacrificadas e a vigilância sanitária começou em 540 propriedades a até 10 km do foco do vírus. Até o dia 19, 84% dos locais foram vistoriados, e barreiras foram estabelecidas para desinfetar veículos.
O secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, garante que não há restrições ao consumo de ovos e carne de frango, focando em manter o mercado internacional aberto. Um foco em animais silvestres foi detectado no Zoológico de Sapucaia do Sul e análises estão sendo realizadas.
Produtores rurais, como Leonardo Kunz, expressam preocupação sobre o impacto econômico. O setor avícola é vital para Montenegro, com a produção de 1,9 milhão de aves em 2022 e geração de R$ 64 milhões.
A psicopedagoga Simone Francesquet relata apreensão entre moradores, questionando os potenciais impactos futuros. O município já superou crises anteriores, mostrando resiliência.
Apesar da preocupação, o secretário municipal da Fazenda, Antônio Filla, mantém otimismo com a economia local, esperando que Montenegro continue a crescer e a enfrentar esses novos desafios.