Susep suspende oferta de seguros por empresa que tem Pablo Marçal como investidor
Susep suspende oferta de seguros pela LTI e Loovi por irregularidades que afetam consumidores. Denúncia da Fenacor aponta confusão no mercado e práticas que comprometem a credibilidade das empresas.
Suspensão de Seguros pela LTI e Loovi
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) suspendeu temporariamente a oferta de seguros pela LTI Seguros e pelos serviços da Loovi, devido a vícios de conduta e risco ao consumidor.
A ação foi motivada por um pedido da Fenacor, que alegou que a Loovi atuava como seguradora sem o registro apropriado.
A análise da Susep revelou que as operações da LTI e Loovi confundem consumidores e a sociedade, sugerindo que a Loovi pode ser parte do mercado não autorizado de seguros.
A LTI, como parte do ambiente regulatório experimental ("sandbox"), não cumpriu a exigência de informar claramente sua condição.
A denúncia continua em análise, com possibilidade de novas medidas pela autarquia.
A Loovi e a LTI são de propriedade de Quézide Cunha, e a Loovi também é conhecida como CW Technology Ltda. Desde 2019, atua na venda de rastreadores veiculares e promove seu serviço de seguros por meio de influenciadores.
Entre os promotores estão Renato Cariani e Whinderson Nunes, que ressaltam a rapidez no processo de venda de seguros. Também figura Pablo Marçal, que se divulgou como sócio da Loovi, apesar de afirmar ser apenas investidor.
A Fenacor questiona a falta de transparência sobre a participação de Marçal na empresa.
A Susep estabeleceu condições para a reabertura das operações de seguros, incluindo a remoção de materiais que apresentem a Loovi como seguradora e a divulgação das participações acionárias relevantes.
A diretora Julia Normande Lins destacou a importância do tratamento adequado ao consumidor, mesmo em ambientes experimentais.