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Susep suspende oferta de seguros por empresa que tem Pablo Marçal como investidor

Susep suspende temporariamente a oferta de seguros pela LTI Seguros e serviços da Loovi por vícios de conduta. A decisão foi motivada por denúncias de confusão aos consumidores e falta de registro da seguradora.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) suspendeu temporariamente a oferta de seguros pela LTI Seguros e os serviços da Loovi, em razão de "vício de conduta e risco de dano ao consumidor".

A medida foi motivada por um pedido da Fenacor, que alegou que a Loovi atuava como seguradora sem registro.

A Susep destacou que as práticas de ambas as empresas criam confusão entre consumidores e a sociedade, sugerindo que a Loovi poderia operar no mercado não autorizado de seguros. A LTI Seguros, como parte do "sandbox", tem a responsabilidade de informar claramente sua condição.

A denúncia ainda está em análise, e a Susep pode adotar outros procedimentos cabíveis.

Procuradas, as empresas não comentaram. Em fevereiro, a Loovi afirmou que enfrenta resistência ao seu modelo inovador, defendendo que tecnologia não deve ser barrada, e que seu negócio combina tecnologia com atendimento humano.

Ambas as empresas foram fundadas pelo empresário Quézide Cunha, que começou com rastreadores veiculares e depois entrou no mercado de seguros. A estratégia de marketing envolve anúncios com influenciadores como Renato Cariani e Whinderson Nunes.

O empresário Pablo Marçal também promove a Loovi, mas se apresentou apenas como investidor, gerando questionamentos sobre sua posição na empresa.

A Susep determinou que a comercialização de seguros só poderá ser retomada se certas condições forem cumpridas, incluindo a exclusão de materiais que indiquem que a Loovi é uma seguradora e transparência sobre participações acionárias.

A diretora Julia Normande Lins enfatizou que, mesmo em caráter experimental, a proteção do consumidor deve ser priorizada.

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