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Suspeito de ataque hacker via Pix diz ter recebido R$ 15.000

Suspeito revela que recebeu R$ 15 mil para facilitar invasão e afirma ter sido enganado pelos hackers. O ataque à C&M Software resultou em transferências estimadas em R$ 800 milhões, impactando o sistema financeiro do país.

Suspeito de ataque à C&M Software é preso em São Paulo.

João Nazareno Roque, de 48 anos, foi acusado de colaborar com um ataque hacker em 1º de julho de 2025. Ele teria recebido R$ 15.000 para facilitar a invasão do sistema.

Roque era operador de tecnologia na C&M e afirmou em depoimento que um dos hackers o abordou em um bar. Ele se comunicava com os criminosos apenas por celular, trocando de aparelho a cada 15 dias.

De acordo com seu relato, ele recebeu R$ 5.000 inicialmente e depois R$ 10.000. Sua defesa argumenta que ele foi enganado e serviu de “fantoche” no esquema.

Com a ajuda de Roque, os hackers obtiveram acesso às contas de reserva de instituições bancárias, que são exigidas pelo Banco Central. Durante o ataque, a C&M processou centenas de transferências.

O valor total do dinheiro desviado é estimado em R$ 800 milhões, tornando-se o maior ataque ao sistema financeiro do país.

A C&M, homologada pelo Banco Central desde 2001, integra instituições ao Pix. Em nota, o BC informou ter desligado o acesso das instituições às suas infraestruturas, afirmando que o ataque “não prejudicou clientes”.

Após a invasão, a empresa divulgou que as credenciais de um cliente foram usadas falsamente e que o BC autorizou a retomada controlada do Pix. O ataque não impactou grandes bancos.

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