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Suspeito de facilitar o ataque hacker à C&M tem prisão temporária prorrogada

Prisão foi solicitada pela polícia e ficará em vigor enquanto as investigações continuam. Roque confessou ter facilitado o acesso ao sistema da C&M, resultando em um desvio de R$ 541 milhões.

João Nazareno Roque, operador de TI de 48 anos, teve sua prisão temporária prorrogada pela Justiça de São Paulo por mais cinco dias. O pedido foi feito pela polícia após o término do prazo inicial de detenção.

Roque confessou facilitar o ataque hacker à C&M Software, onde recebeu R$ 15 mil por conceder login e senha, permitindo acesso ao sistema da empresa.

A C&M conecta instituições ao Banco Central para utilização de infraestruturas como o Pix. Após o acesso, os hackers desviaram R$ 541 milhões da BMP, uma das 23 empresas clientes da C&M.

A polícia relatou que Roque foi demitido após a revelação dos crimes. Um funcionário da C&M teria sido abordado em um bar por um hacker, recebendo um “sinal” de R$ 5 mil para começar a fornecer informações, além de mais R$ 10 mil quando completaram o roubo.

Roque também afirmou ter identificado quatro criminosos apenas pela diferença das vozes. Os contatos após a abordagem no bar ocorreram através de ligações em aplicativos de mensagem.

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