Suspeito de facilitar o ataque hacker à C&M tem prisão temporária prorrogada
Prisão de operador de TI é prorrogada após confissão sobre esquema de hackers. Ele admitiu ter recebido R$ 15 mil para facilitar acesso ao sistema da C&M Software e participar do desvio de R$ 541 milhões.
João Nazareno Roque, operador de TI de 48 anos, teve sua prisão temporária prorrogada pela Justiça de São Paulo por mais cinco dias. O pedido foi feito pela polícia após o prazo de cinco dias se encerrar em 7 de outubro.
Roque é suspeito de facilitar um ataque hacker à C&M Software ao receber R$ 15 mil por login e senha para acesso ao sistema. A C&M conecta instituições ao Banco Central, permitindo o uso de sistemas como o Pix.
Os hackers desviaram R$ 541 milhões de uma de suas clientes, a BMP.
Um funcionário da C&M, demitido após a descoberta do crime, relatou que foi abordado em um bar por um hacker. Ele recebeu um sinal de R$ 5 mil para fornecer informações e mais R$ 10 mil após os criminosos obterem os dados necessários.
Roque também identificou quatro criminosos pela diferença das vozes e afirmou que os contatos seguintes ocorreram por aplicativos de mensagem.