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Suspeito de facilitar o ataque hacker à C&M tem prisão temporária prorrogada

Prisão temporária de operador de TI é prorrogada após confissão em esquema de ataque hacker. Investigação revela pagamento de R$ 15 mil para acesso ao sistema da C&M Software, resultando em desvio de R$ 541 milhões.

João Nazareno Roque, operador de TI de 48 anos, teve sua prisão temporária prorrogada pela Justiça de São Paulo por mais cinco dias. A polícia fez o pedido após o prazo inicial expirar no dia 7.

Roque é acusado de ter recebido R$ 15 mil para conceder login e senha, permitindo o acesso ao sistema da C&M Software. A empresa conecta instituições ao Banco Central, habilitando a utilização de infraestruturas como o Pix.

Após o acesso, hackers desviaram R$ 541 milhões da BMP, uma das clientes da C&M.

O funcionário da C&M, demitido após a descoberta do crime, revelou que foi abordado em um bar por um hacker, que já conhecia sua posição na empresa. Ele recebeu um “sinal” de R$ 5 mil para começar a passar informações e mais R$ 10 mil quando os criminosos obtiveram os dados necessários para o roubo.

Roque também identificou quatro criminosos pelas vozes e alegou que os contatos seguintes foram feitos por meio de ligações em aplicativos de mensagem.

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