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Suspeitos de fraude no INSS gastaram R$ 35 mi em imóveis

Investigação da PF revela esquema de fraudes que envolvem compra de bens de alto valor com recursos retirados de aposentados. Operação Sem Desconto resulta em prisões e afastamentos na cúpula do INSS.

Fraude no INSS: Investigação da PF revela compra de 47 imóveis entre 2018 e 2025, totalizando R$ 35 milhões.

A Contag repassou R$ 5 milhões à Orleans Viagens e Turismo, que adquiriu 16 salas comerciais em São Bernardo do Campo por R$ 3 milhões entre 2020 e 2024.

Sócios da empresa: Silas Bezerra de Alencar gastou R$ 5,4 milhões em imóveis, enquanto Wagner Ferreira Moita adquiriu propriedades por R$ 1,8 milhão.

A Contag arrecadou mais de R$ 2 bilhões provenientes de descontos de 1,3 milhão de aposentados.

Imóveis de dirigentes: Alberto Ercilio Broch comprou um apartamento de R$ 1,6 milhão em setembro de 2023, e Thaisa Daiane Silva investiu R$ 600 mil em propriedades no MS.

Antônio Carlos Camilo Antunes é acusado de desviar R$ 53 milhões e comprou uma casa de R$ 3 milhões em 2024.

A PF deflagrou a Operação Sem Desconto em 23 de abril de 2025, cumprindo 211 mandados e realizando 6 prisões.

CGU destaca a falta de autorização para muitos descontos e ausência de documentação das entidades. Seis pessoas, incluindo o presidente do INSS, foram afastadas.

Medidas do governo: Suspensão de Acordos de Cooperação Técnica e recomendações para aposentados solicitarem exclusão automática de débitos por meio do aplicativo "Meu INSS".

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