Tarcísio diz que 'não existe' direita sem Bolsonaro e que é cedo para discutir a eleição de 2026
Tarcísio de Freitas destaca a importância de Jair Bolsonaro para a direita e adia decisões sobre candidatura presidencial. Ex-presidente Michel Temer sugere união de governadores da direita, levantando debates sobre possíveis candidaturas em 2026.
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que não existe direita sem Jair Bolsonaro e que é cedo para discutir a eleição de 2026.
O comentário ocorreu em um evento do grupo Esfera Brasil, na Brazil's Week em Nova York. Tarcísio indicou precisar decidir até abril de 2024 se vai concorrer à presidência ou à reeleição para o governo do estado.
Ele destacou: "Está muito cedo, falta um ano e meio para a eleição. O que temos de pensar agora é em entregar resultados."
Quando questionado sobre a continuidade da direita sem Bolsonaro, respondeu: "não, não existe." Enquanto isso, aliados discutem a possibilidade de Tarcísio assumir a liderança na disputa presidencial, uma vez que Bolsonaro está inelegível até 2030.
Outros governadores de direita, como Ronaldo Caiado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG), também são cogitados para a candidatura em 2026.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) sugeriu a união dos governadores em torno de uma candidatura única para a direita. Ele mencionou: "Se saírem cinco candidatos deste lado e um único candidato do outro lado, é claro que o candidato do outro lado vai ter uma vantagem extraordinária."
A declaração causou desconforto entre bolsonaristas, especialmente pela omissão de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, criticou a falta de menção ao potencial da ex-primeira-dama como candidata.