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'Tarcísio quer ganhar bolsonarismo, mas é omisso com Bolsonaro', diz Malafaia

Pastor Silas Malafaia se defende de acusações de coação e critica STF em entrevista. Ele expressa decepção com aliados e discute a possibilidade de intervenção internacional em favor de Jair Bolsonaro.

Pastor Silas Malafaia teve uma semana agitada após retornar de uma viagem a Portugal.

No dia 20 de agosto, ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), onde teve que entregar seu celular e passaporte.

Muito mencionando por suspeitas de coação e obstrução de justiça no inquérito que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, Malafaia não foi indiciado. Contudo, áudios dele orientando Bolsonaro sobre sanções impostas por Donald Trump foram divulgados.

Mudando o tom na entrevista à BBC News Brasil, ele criticou o STF e o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que a divulgação de seus áudios foi uma ação ilegal.

Malafaia também expressou decepção com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acusando-o de omissão nas críticas ao STF e em defesa de Bolsonaro.

Defendendo o direito de líderes da direita de buscar uma intervenção norte-americana, Malafaia se posicionou sobre a anistia a Bolsonaro e argumentou que a busca por sanções não é uma traição ao Brasil, mas uma reação à ação de Moraes.

Além de negar que seja a favor do tarifaço, ele afirmou que não se deve relacionar seu apoio a sanções como uma chantagem, mas sim como uma manifestação legítima contra a censura.

Durante a entrevista, Malafaia reiterou seu papel como um cidadão religioso com opiniões próprias e expressou a necessidade de avaliar o comportamento futuro de Tarcísio antes de decidir se ele será um aliado confiável.

No geral, Malafaia se posicionou contrariamente às alegações de obstrução de justiça e manteve seu estilo combativo, defendendo sua liberdade de manifestação e os direitos de seu grupo político.

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