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Tarifa ao Brasil: como governo, Congresso e setor produtivo lidam com anúncio de Trump, em 4 pontos

Líderes políticos e empresariais do Brasil se unificam contra a tarifação de 50% proposta pelos Estados Unidos, buscando uma solução pacífica. Enquanto isso, divergências internas entre membros do governo revelam tensões na resposta à medida de Trump.

Líderes políticos e empresariais brasileiros reagiram ao anúncio de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, feito pelo governo de Donald Trump, nesta quinta-feira, 10.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes do Congresso, como Davi Alcolumbre e Hugo Motta, mostraram unidade em evitar um confronto direto, optando pela negociação e pela reciprocidade.

Principais pontos da reação:

  • O governo cria um grupo para definir a resposta ao tarifaço, previsto para entrar em vigor em 1º de agosto.
  • Lula cogitou uma tarifa de 50% sobre produtos dos EUA se a medida for aplicada.
  • Autoridades avaliarão recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).
  • Congresso acompanhará de perto e defende a Lei da Reciprocidade Econômica.

Os setores agropecuário e industrial expressaram preocupações sobre os impactos da nova tarifa, que pode afetar a economia brasileira. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) enfatizou a importância da soberania nacional.

A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) destacou que a taxa compromete o setor, que depende significativamente das exportações para os EUA.

Houve um confronto entre Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas sobre a situação, com Haddad responsabilizando a aliança de Tarcísio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O clima tenso destaca a necessidade de diálogo e estratégia a curto prazo para manejar a situação com os Estados Unidos.

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