Tarifa ao Brasil é “menos pior” que o esperado, dizem economistas
Especialistas avaliam que as tarifas de 10% impostas ao Brasil são menos severas do que as aplicadas a outras nações. Apesar da preocupação com as possíveis retaliações, o impacto inicial nos mercados pode ser positivo para o país.
Tarifa de 10% do governo dos EUA ao Brasil teve impacto “menos pior” do que o esperado, com o Brasil recebendo a menor taxa entre os países afetados.
Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta, afirmou que a alíquota é “ruim”, mas melhor que a aplicada a nações como China e Japão.
O presidente Donald Trump anunciou novas tarifas nesta quarta-feira (2.abr.2025), como parte de sua política protecionista, descrevendo-a como uma “declaração de independência econômica”.
Um total de 60 países será taxado com tarifas superiores à do Brasil. Economistas acreditam que isso pode trazer vantagens competitivas.
Ecio Costa, do Lide Pernambuco, considera as tarifas “baratas”, mas alerta para possíveis retaliações que podem agravar a situação.
Alex Agostini, da Austin Rating, vê o Brasil como “mais próximo de vitorioso” em relação a outros países e acredita em um impacto positivo no mercado.
O dólar subiu para R$ 5,699, mas o mercado ainda não precificou os efeitos das novas tarifas.
Trump, que começou sua política tarifária em 1º de fevereiro, classificou o dia do anúncio das novas tarifas como “Liberation Day” e buscou fortalecer a economia americana com essa estratégia.
Resumo da linha do tempo da política comercial de Trump:
- Feb. 1: 25% sobre produtos do México e Canadá.
- Mar. 4: Pacote tarifário entra em vigor após negociações.