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Tarifa de 50% para o aço: Alckmin defende aprofundar o diálogo com os EUA

Alckmin critica aumento de sobretaxa dos EUA sobre aço e alumínio, chamando a medida de prejudicial globalmente. Ele ressalta a importância do diálogo entre Brasil e EUA para solucionar o impasse comercial.

Geraldo Alckmin, presidente em exercício, criticou o aumento da sobretaxa americana sobre aço e alumínio, que passou de 25% para 50%. Ele destacou que essa medida é prejudicial globalmente, não apenas para o Brasil.

Alckmin defendeu o diálogo entre o Brasil e os EUA como solução, mencionando a importância econômica do aço na cadeia produtiva, onde o Brasil é o segundo maior comprador de carvão siderúrgico americano.

Durante evento em Minas Gerais, ele reforçou que os EUA usam esse carvão para produzir aço e outros produtos. Alckmin lamentou a situação, mas insistiu que o caminho é incentivar o diálogo.

Ele anunciou a criação de um grupo de trabalho entre MDIC e Itamaraty para negociações com o USTR. Reuniões já ocorreram, tanto presenciais quanto por videoconferência.

O vice-presidente ressaltou que o Brasil não é um problema para os EUA, já que oito dos dez produtos que os americanos mais exportam para o Brasil têm tarifa zero.

Alckmin também informou que o governo renovou as medidas tarifárias para controlar as importações de aço, mantendo a alíquota de 25% para 19 NCMs e estendendo-a para mais quatro, totalizando 23 NCMs, com alíquotas que variavam de 9% a 16%.

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