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Tarifa de 50% para o Brasil não tira viés otimista para ativos brasileiros

Mercado financeiro reage com cautela à promessa de tarifas alfandegárias dos EUA, mas analistas permanecem otimistas com a recuperação dos ativos brasileiros. Estratégias de negociação construtiva e fatores econômicos favoráveis podem atenuar os impactos negativos.

Trump anuncia tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, surpreendendo o mercado.

O anúncio pegou muitos investidores desprevenidos, que estavam otimistas com a valorização dos ativos brasileiros desde o início do ano.

Alguns bancos estrangeiros ainda mantêm a expectativa de apreciação dos ativos, apesar do aumento de volatilidade a curto prazo.

O estrategista sênior do Société Générale, Bertrand Delgado, acredita na recuperação dos ativos brasileiros, impulsionados por:

  • Postura conservadora do Banco Central;
  • Ambiente externo favorável com fraqueza do dólar;
  • Valuations atrativos;
  • Alto nível de diferencial de juros (“carry”).

Delgado afirma que, se o governo Lula focar em negociações comerciais construtivas com os EUA, o real deve se recuperar e os juros futuros podem recuar.

A resposta do presidente brasileiro à carta de Trump foi institucional, defendendo a Lei de Reciprocidade, mas há uma expectativa de busca por negociações em vez de retaliação.

Leia a reportagem completa no site do Valor Econômico.

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