Tarifaço amplia insatisfação de Wall Street com Trump
Críticas às tarifas de Trump se intensificam entre economistas e investidores, que temem uma recessão. Protestos em massa também refletem o descontentamento popular, mas o presidente permanece inflexível em suas medidas.
Aumento de críticas ao plano tarifário de Trump tem gerado descontentamento tanto em Wall Street quanto na Main Street. O megainvestidor Bill Ackman pediu uma pausa de 90 dias nas tarifas, alertando para um possível "inverno nuclear econômico autoinduzido".
O presidente do JPMorgan, Jamie Dimon, em sua carta anual, destacou que as tarifas podem desacelerar o crescimento e elevou as chances de recessão nos EUA de 40% para 60%.
Outros analistas, como o CEO da BlackRock, Larry Fink, relataram que muitos CEOs já consideram que a economia está em recessão. O bilionário Stanley Druckenmiller também criticou tarifas acima de 10%.
No último sábado, mais de 600.000 pessoas participaram de protestos “Hands Off!” em 1.400 locais diferentes, pedindo o fim das tarifas. Entretanto, Trump não cedeu e ameaçou impor tarifas adicionais de 50% à China.
Apesar das pressões e da possível reavaliação de políticas devido ao mercado em queda, ainda não há sinais de mudanças na estratégia tarifária do governo Trump.