Tarifaço começa hoje! O que será da bolsa, que já caiu 4% após anúncio
Volatilidade acentua os riscos para investidores na bolsa brasileira após tarifas americanas. A recuperação do Ibovespa depende do fluxo de capital estrangeiro e da estabilidade no cenário econômico.
Ibovespa em Queda: Após uma alta de 16% até 8 de julho, o índice recuou 4,4% após o anúncio do presidente dos EUA sobre tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
Volatilidade Aumenta: A flutuação dos preços das ações se intensificou, tornando o cenário desafiador para investidores. Setores como educação, construção civil, e telecomunicações, que lideraram o crescimento, enfrentaram quedas em julho.
Setores Menos Impactados: Exportadoras vinculadas ao mercado chinês, como petróleo e mineração, registraram ganhos tímidos no pior mês de julho em quatro anos.
Isenções Mitigam Danos: Aproximadamente 42% das exportações brasileiras para os EUA foram isentas, aliviando o impacto inicial das tarifas. Ações da Embraer subiram 20% após confirmação de isenção para aeronaves.
Cenário Macroeconômico: O impacto no PIB deve ser limitado a 0,15 ponto percentual, mas efeitos indiretos via câmbio e taxas de juros preocupam investidores.
Sentimento do Mercado: O sentimento em relação à bolsa passou de otimista para neutro e pessimista até o fim de julho.
Recomendações para Investidores:
- Favoráveis a ações de qualidade com balanços sólidos.
- Postura defensiva é sugerida, com a renda fixa como destaque.
- Oportunidade identificada para aumentar a exposição à bolsa, especialmente para investidores agressivos.
Impacto do Tarifaço: Acordos quanto a isenções de produtos, como o café, ainda não foram alcançados.
Cenário Técnico Delicado: Ibovespa sob pressão, precisando ultrapassar 135 mil pontos para otimizar novas altas.
Fluxo de Capital Estrangeiro: Saída de R$ 12,5 bilhões em julho deve ser revertida para recuperação do índice.
Desafio à Atração de Investidores: A capacidade do Brasil de atrair investidores estrangeiros volta a ser questionada.