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Tarifaço de 50% dos EUA pode derrubar ações da Embraer em até 30%, avalia JPMorgan

Tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras deve pressionar resultados da Embraer, segundo análise do JPMorgan. Investidores locais temem vendas e volatilidade, enquanto estrangeiros apostam em negociações que podem amenizar o impacto.

Tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras entra em vigor em 1º de agosto.

Análise do JPMorgan revela que o impacto não está totalmente precificado nas ações da Embraer (B3: EMBR3; NYSE: ADR ERJ).

Aumento de tarifa de 10% já implicou redução de 0,7% a 0,9% na margem EBIT da empresa.

Tarifa de 50% pode resultar em impacto negativo anualizado de US$ 338 milhões, equivalendo a 41% de redução no EBIT.

Para que o mercado ajuste essa tarifa, as ações da Embraer podem cair mais 30% do que o fechamento de 8 de julho.

Investidores estrangeiros consideram improvável a implementação total das tarifas, enquanto os locais veem isso como motivo para vender.

JPMorgan aponta que as tarifas tornaram a Embraer uma “proxy” para o risco tarifário no curto prazo.

Volatilidade das ações pode aumentar devido a possíveis provisões dos contratos de serviço da Azul (AZUL4) em recuperação judicial, impactando resultados até 2025.

Apesar dos desafios, o JPMorgan mantém a recomendação overweight para a Embraer, com preço-alvo de R$ 93.

Diversidade de opiniões sobre o impacto das tarifas: alguns veem a Embraer como maior vítima, enquanto outros acreditam na resiliência da empresa.

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