Tarifaço de Trump: a dias do fim da trégua, EUA só firmaram dois acordos comerciais; Brasil não é um deles
Setor exportador brasileiro teme impactos negativos com a possibilidade de aumento das tarifas, especialmente sobre aço e alumínio. Especialistas recomendam avanço nas negociações bilaterais para garantir condições mais favoráveis.
Tarifas de Trump: Faltam menos de duas semanas para o fim da pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas dos EUA, mas o Brasil não firmou acordos comerciais.
A data final para as negociações é incerta. Trump afirmou: "Podemos estender ou encurtar [o prazo]."
Acordos comerciais recentes:
- Reino Unido: Realinhou cotas e reduziu tarifas de 5,1% para 1,8%.
- China: Acordo com taxa de 10% sobre produtos americanos e 55% sobre os provenientes da China.
Desafios: Ambos os acordos não incluem a maioria dos >180 países afetados e há dificuldades diplomáticas para fechar acordos amplos.
Espera-se uma prorrogação das tarifas para que mais negociações, incluindo a com Brasil, possam ser finalizadas.
Brasil: Embora menos impactado pelas tarifas gerais, enfrenta alíquotas de 50% sobre o aço e alumínio. Estes produtos são estratégicos para suas exportações.
Medidas: O ministro Geraldo Alckmin destaca a importância de avanço nas negociações bilaterais e a criação de um grupo de trabalho para mitigar os efeitos das tarifas.
O MDIC informou que as negociações estão em curso desde março, com várias reuniões realizadas, mas sem detalhes divulgados.
Conclusão: A relação comercial entre Brasil e EUA é histórica e estratégica, mantendo superávit comercial e intercâmbio complementar.