Tarifaço de Trump: decreto erra taxa para o Japão e faz alíquota subir de 15% para até 41%
Japão e EUA vivem tensão comercial após erro de tarifação. Negociações seguem para corrigir tarifas elevadas sobre exportações japonesas, especialmente no setor automobilístico.
Negociações entre Japão e EUA se complicam devido a tarifas
No contexto do "tarifaço" de Trump, o Japão tentou negociar tarifas mais baixas em troca de benefícios comerciais.
Uma alíquota padrão de 15% para exportações japonesas foi proposta, mas um erro na execução do acordo resultou em novas tarifas que aumentaram a taxação sobre produtos japoneses.
Um exemplo é a carne bovina, cuja tarifa subiu de 26,4%% para 41,4%%.
Após intensa pressão, o principal negociador japonês, Ryosei Akazawa, obteve a promessa de correção do erro por parte do governo americano.
Esse incidente evidencia a confusão em torno de acordos comerciais sem documentos claros e públicos.
Tensões Comerciais
Funcionários japoneses manifestaram descontentamento com a administração Trump, que insinuou controle sobre os US$ 550 bilhões prometidos em investimentos.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, enfrenta críticas pela falta de uma data para a redução das tarifas sobre automóveis, atualmente em 25%.
Taro Kono, membro da Câmara dos Representantes do Japão, sugere a criação de uma convocação internacional para lidar com as tarifas dos EUA, citando a necessidade de uma abordagem mais coesa.
Akazawa, em reuniões com altos funcionários americanos, solicitou ações sobre as tarifas automotivas, recebendo a indicação de que Trump assinaria uma ordem executiva para corrigir as tarifas. Entretanto, não há data definida para estas correções.