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Tarifaço de Trump: Fábrica de madeira paralisa metade da produção e aposta em lobby direto nos EUA

Fábrica paranaense busca se adaptar a tarifas elevadas e recorre a lobby nos EUA para minimizar impactos financeiros. Com a suspensão da produção e férias coletivas, economia local enfrenta sérios riscos devido à dependência da indústria.

Indústria de madeira no Paraná enfrenta dificuldades após tarifas de Donald Trump.

A Randa, principal fábrica de Bituruna (PR), decidiu dar férias coletivas para 400 dos 800 funcionários e paralisou metade da produção. A medida ocorre em resposta ao tarifaço que impactou os produtos destinados aos EUA.

A companhia, que exporta 55% de sua produção, estima que 80% da economia local depende dela, afetando também o comércio do município.

As tarifas para os compensados de madeira devem ser de 40%, enquanto as molduras serão taxadas em 50%. O CEO da Randa, Guilherme Ranssoli, destaca a necessidade de um acordo rápido entre Brasil e EUA para evitar colapsos na indústria.

Além disso, 21 contêineres da Randa ficaram retidos no Porto de Paranaguá devido ao prazo de vigência do tarifaço.

A Abimci está contratando um escritório nos EUA para fazer lobby por uma solução, mas o retorno é claro: os avanços dependem de negociações diretas entre os governos.

A situação é crítica, pois os clientes estão buscando alternativas em outros países, como Chile e Vietnã, devido às altas tarifas.

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