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Tarifaço de Trump: pressão dos EUA contra Brasil, México, Colômbia e Canadá têm em comum a disputa por influência

Sob a política do "tarifaço", Donald Trump intensifica a pressão sobre países estratégicos da América Latina, desafiando sua soberania. Em resposta, líderes como Claudia Sheinbaum e Gustavo Petro adotam posturas firmes, mas enfrentam graves dilemas diante das exigências americanas.

Guerra comercial de Trump tem provocado tensões com países soberanos, como México, Panamá, Brasil e Colômbia. Desde janeiro, líderes ocidentais afirmam a importância da soberania frente à pressão dos EUA.

Trump utiliza tarifas, investigações comerciais e ameaças para influenciar essas nações, colocando em risco sua autonomia. O Canadá, por exemplo, enfrenta tentativas de anexação, enquanto o Panamá rejeita concessões em seu Canal.

No México, a presidente Claudia Sheinbaum reafirma a soberania, mas atende a algumas exigências de Trump para evitar tensões. Já a Colômbia sofreu ameaças de tarifas, levando o presidente Gustavo Petro a ceder em algumas demandas após uma retórica inicial firme.

O Brasil enfrenta uma situação complicada, com tarifas de 50% impostas por Trump que afetam seus produtos. O governo brasileiro considera essa medida uma violação do comércio internacional e recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestá-la.

Especialistas afirmam que a pressão americana tem como fundo uma tentativa de recuperar influência na América Latina, especialmente em países governados por líderes de esquerda, com uma luta contínua pela soberania no horizonte.

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