Tarifaço deve ter impacto pequeno sobre crescimento da economia brasileira, diz diretor do FMI
FMI aponta que tarifa de 50% dos EUA terá impacto marginal na economia brasileira em 2025. Instituição destaca oportunidades para o Brasil se adaptar e buscar novos mercados frente à incerteza global.
Presidente dos EUA, Donald Trump, impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o impacto será pequeno no crescimento econômico do Brasil.
André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no FMI, disse que a estimativa preliminar aponta um efeito marginal em 2025, aumentando um pouco em 2026, mas sem preocupações significativas.
Roncaglia destacou que a economia brasileira tem baixa dependência dos EUA, com o impacto tarifário permanecendo "na casa dos decimais". Ele frisou que isso oferece oportunidade para o Brasil buscar eficiência e ampliar o comércio.
Do ponto de vista global, a guerra tarifária eleva a incerteza, paralisando investimentos. Roncaglia ressalta a necessidade de o governo brasileiro sinalizar proteção à economia e à indústria locais.
Estimativas são complicadas, mas projeta-se uma redução no crescimento econômico global e elevação da inflação como resultado das tarifas. O efeito em diferentes países varia.
Notícia positiva: o Brasil está blindado a movimentos externos, com crescimento robusto e um mercado de trabalho aquecido. O FMI manteve a previsão de crescimento do PIB em 2,3% para 2025 e 2,1% para 2026, considerando tarifas anteriores, mas não as novas.