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Tarifaço dos EUA atinge 77,8% das exportações do Brasil

Estudo revela que 77,8% das exportações brasileiras para os EUA enfrentam novas tarifas após decretos de Trump. Com a alíquota de 50%, mais da metade da pauta exportadora está sob pressão fiscal significativa.

Levantamento da CNI revela que 77,8% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão sujeitas a tarifas adicionais desde abril de 2025.

As novas tarifas começaram a vigorar às 1h01 do dia 4 de agosto, com uma alíquota total de 50%: 10% geral + 40% adicional.

Segundo a CNI, 41,4% das exportações estão sob essa taxa, afetando 7.691 produtos e totalizando US$ 17,5 bilhões em 2024.

A análise inclui sobretaxas do governo Trump que criaram alíquotas adicionais de 10%, 40% e 50% devido à Seção 232 do Trade Expansion Act.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a necessidade de avançar nas negociações para reverter essas barreiras.

O setor que mais sofre é responsável por 69,9% das exportações com tarifa de 50%, totalizando US$ 12,3 bilhões em 2024.

Os segmentos de aço, alumínio e cobre totalizam 9,3% da pauta exportadora, também sob taxa de 50%.

Produtos livres de tarifa totalizam 22,2% da pauta, gerando US$ 9,4 bilhões em 2024, com destaque para petróleo leve e pesado.

Exceção para aviões: 6,9% da pauta, US$ 2,9 bilhões, pode ser isenta da tarifa de 40% mediante comprovação de destinação aeronáutica.

Em 30 de julho, o governo dos EUA publicou uma lista com 694 produtos isentos, abrangendo setores como avião, mineração, química e eletrônicos.

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