Tarifaço elevou risco do mercado mesmo que não seja implementado
A ameaça de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras evidencia a tensão nas relações comerciais entre Brasil e EUA. Enquanto o mercado avalia os impactos, investidores precisam reavaliar seus riscos e estratégias.
Retorno das férias do autor é marcado por polêmica relacionada à carta de Donald Trump, onde ele ameaça o Brasil com tarifas de 50% sobre exportações aos EUA. A comunicação foi feita por meio de sua rede social, surpreendendo o governo brasileiro.
A carta contém três argumentos, sendo apenas um de natureza econômica, enquanto os outros defendem o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticam o judiciário brasileiro. O autor destaca a falta de fundamento para o suposto superávit comercial.
O estilo de negociação de Trump é novamente questionado, com o mercado interpretando suas ameaças como uma tática comum de imposição de condições extremas.
A polarização atual nas redes sociais foca no culpado pela ira de Trump, enquanto questões econômicas e de investimentos ficam em segundo plano.
O autor compara o ambiente de investimentos a um transatlântico e ressalta que a carta de Trump comprometeu os protocolos de negociação, criando incertezas sobre a competência da equipe.
Apesar das oscilações no mercado, como a recuperação do S&P 500, a necessidade de avaliação dos riscos nas carteiras de investimento é enfatizada. Incertezas e volatilidade vão afetar o cenário econômico.
Os investidores devem refletir se seu apetite ao risco está alinhado com suas estratégias e portfólios, especialmente diante das ameaças em potencial. Hudson Bessa encerra aconselhando a cautela e a revisão das metas financeiras.