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Tarifaço: Governo vai responder nesta segunda aos EUA sobre investigação comercial; veja argumentos

Governo brasileiro se prepara para contestar acusações de práticas comerciais desleais levantadas pelos EUA. A defesa será protocolada na próxima segunda-feira, com foco em mostrar os benefícios do sistema Pix e a robustez do superávit comercial entre os dois países.

Governo brasileiro enviará na próxima segunda-feira, 18, sua defesa contra acusações de práticas desleais feitas pelo governo dos EUA.

A resposta será em decorrência da investigação comercial aberta pelo USTR em 15 de julho.

O documento, preparado por especialistas do Itamaraty, será protocolado no sistema eletrônico do USTR e já foi enviado à Embaixada do Brasil nos EUA.

Entre as acusações, mudam:

  • Acesso ao mercado de etanol
  • Desmatamento ilegal
  • Falta de fiscalização de anticorrupção
  • Tarifas preferenciais injustas
  • Proteção da propriedade intelectual
  • Políticas de comércio digital e serviços de pagamento

O governo contestará os argumentos, defendendo o Pix como instrumento competitivo e de inclusão social. Também fará comparações nas relações comerciais em commodities agrícolas.

A CNI protocolará sua resposta, destacando o superávit comercial dos EUA com o Brasil e as baixas tarifas aplicadas. Além disso, mencionará o ambiente de negócios favorável e as oportunidades de investimento em áreas estratégicas.

O relacionamento comercial é crucial, sendo os Estados Unidos o maior parceiro comercial do Brasil após a China, e o principal parceiro da indústria brasileira.

Relatório da CNI revela que 77,8% das exportações da indústria estão sujeitas a tarifas adicionais, destacando um cenário complexo para as exportações brasileiras.

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