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Tarifaço: Haddad diz ver chance de acordos com EUA envolvendo minerais críticos e terras raras

Ministro da Fazenda destaca o potencial do Brasil na exportação de minerais críticos para os Estados Unidos. Discussões sobre acordos de cooperação visam fortalecer a produção de baterias e tecnologia sustentável entre os dois países.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 4, que há possibilidades de acordos de cooperação com os Estados Unidos sobre minerais críticos e terras raras do Brasil.

Esses minerais são essenciais para tecnologia, defesa e transição energética, incluindo lítio, cobalto e níquel. Os EUA, que buscam diversificar suas fontes, demonstraram interesse na área durante o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump.

Em 24 de julho, o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, expressou interesse em reunião com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

O vice-presidente Geraldo Alckmin comentou que a pauta de mineração é abrangente e deveria ser explorada, mas evitou fazer previsões sobre negociações. Ele destacou que o Brasil exporta apenas 3% de seu setor minerário para os EUA, enquanto importa mais de 20% em equipamentos.

Por outro lado, o presidente Lula se opôs a acordos, afirmando que os recursos naturais do Brasil são protegidos. “Este país é do povo brasileiro”, disse Lula sobre petróleo, ouro e minerais ricos.

O governo Lula planeja lançar uma política nacional para atrair investimentos em minerais críticos antes da COP-30 em Belém (PA), com discussões sobre emitindo debêntures incentivadas.

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