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Tarifaço nos EUA já reduz preços de alimentos no Brasil. Veja o que pode ficar mais barato

Tarifas americanas impactam mercado brasileiro de alimentos. Com reduções nos preços de carnes e frutas, café enfrenta aumento inesperado devido ao cenário incerto.

A ameaça de tarifas de 50% do presidente dos EUA, Donald Trump, impacta os
preços de alimentos no Brasil. O país, principal exportador de carnes, café, frutas
e suco de laranja para os EUA, já registra quedas nos preços das carnes e frutas no atacado.

Enquanto isso, a cotação do café em Nova York sobe devido às tarifas, revertendo uma tendência de queda. De junho a julho, o preço da carne no atacado caiu 7,8%, e da arroba do boi gordo, 7,5%.

O pesquisador Thiago Bernardino de Carvalho aponta que frigoríficos estão redirecionando a produção para o mercado doméstico, intensificando a queda de preços. A próxima onda de impacto deve chegar ao consumidor entre agosto e setembro.

Sérgio Capucci, do Sindicato das Indústrias de Frios, diz que o efeito para o consumidor é limitado, pois os frigoríficos não diminuíram a produção, desviando-a para outros mercados. As exportações de carne bovina têm crescido, com um aumento de 12,69% nas exportações até junho.

Consumo de café também está sendo afetado. A alta nas cotações o torna um vilão da inflação, embora as taxas de aumento tenham diminuído. O café brasileiro, que representa 30% do volume global de exportações para os EUA, ainda é essencial.

No setor de frutas, os preços de variedades para exportação, como a manga, têm caído, com 30% de redução em algumas regiões.
A demanda mais baixa e a alta oferta influenciam esses preços.

Analistas afirmam que, enquanto alguns produtos ficam mais baratos, o impacto das tarifas e a >demanda interna ainda precisam ser monitorados de perto.

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