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Tarifaço pode impactar vacância e adiar contratos de lajes e galpões logísticos

Os impactos econômicos causados pelo tarifaço de Trump podem desacelerar o crescimento do mercado imobiliário corporativo no Brasil. Consultores alertam para uma possível devolução de espaços e adiamento de investimentos, refletindo incertezas no setor.

Impactos do tarifaço de Donald Trump afetarão mercado imobiliário brasileiro

Os reflexos do tarifaço de Donald Trump podem se estender ao mercado imobiliário corporativo, afetando lajes comerciais e centros logísticos.

Reduções nas margens de lucro de empresas exportadoras podem resultar em:

  • Reavaliação de estratégias comerciais;
  • Adiamento de investimentos;
  • Enxugamento de operações e redimensionamento de áreas locadas.

Embora o impacto não seja imediato, o mercado que apresentava queda nas taxas de vacância pode ser afetado, segundo a consultoria RealtyCorp.

A tendência de alta na busca por escritórios e galpões logísticos pode enfrentar resistência no segundo semestre, afetando contratos em negociação. O mercado logístico possui mais de 5 milhões de metros quadrados em construção, com entregas previstas para 2025 e 2026.

Gerson Rodrigues, sócio-diretor da RealtyCorp, aponta que:

  • O recuo econômico leva à devolução de espaços ocupados;
  • O adiamento de novas locações e interrupção de planos de expansão são previstos;

A incerteza das tarifas sem embasamento claro faz com que o empresariado atue de forma conservadora, resultando em:

  • Menor apetite ao risco;
  • Menos investimentos de longo prazo;
  • Paralisação de movimentações estratégicas, como novas sedes e centros de distribuição.

Rodrigues conclui que é crucial que os players do mercado imobiliário fiquem atentos às movimentações macroeconômicas e comerciais, analisando como os principais setores exportadores impactam o portfólio imobiliário atual.

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