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Tarifaço reduz déficit dos EUA em US$ 4 trilhões, mas prejudica investimentos e produtividade, diz órgão do Congresso

Exportadoras brasileiras buscam ajustar preços em meio ao impacto da tarifa de 50% imposta pelos EUA. Estudo do Congressional Budget Office sugere que medidas tarifárias podem afetar negativamente a economia americana, apesar da redução do déficit.

Exportadoras brasileiras enfrentam desafios devido ao tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, que pode reduzir o déficit total dos EUA em US$ 4 trilhões até 2035.

O Congressional Budget Office (CBO) divulgou um relatório que aponta que a arrecadação com as tarifas ajudará a diminuir o déficit primário em US$ 3,3 trilhões, e os gastos com juros da dívida em US$ 700 bilhões.

Apesar do impacto positivo, o CBO alerta que as tarifas elevadas podem reduzir a economia americana, afetando investimentos e aumentando os preços de bens de consumo e capital.

A tarifa efetiva sobre produtos estrangeiros está 18 pontos percentuais acima das taxas de 2024. O Brasil enfrenta uma taxa total de 50% para seus produtos.

  • China e Hong Kong: 30%
  • Mexicano: 25%
  • Canadense: 35%
  • União Europeia: 15%
  • Automóveis e peças: até 25%
  • Aço e alumínio: 50%
  • Cobre: 50%

De janeiro a julho, o Tesouro dos EUA arrecadou US$ 136 bilhões em direitos aduaneiros, com US$ 28 bilhões apenas em julho. A projeção até o ano fiscal de 2025 pode alcançar US$ 200 bilhões se não houver novas mudanças nas taxas.

As estimativas do CBO são baseadas em dados do Censo e da Alfândega, considerando mudanças até 19 de agosto.

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