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Tarifaço veio após 'perseguição a Jair Bolsonaro', diz Eduardo em entrevista a jornal

Eduardo Bolsonaro atribui tarifas dos EUA ao processo judicial contra Jair Bolsonaro e critica atuação do STF. Ele pede anistia como solução para melhorar relações comerciais e admite risco de prisão ao retornar ao Brasil.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista ao Jornal O Globo, que as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil são consequências do processo judicial contra seu pai no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele destacou que o ex-presidente Trump reconheceu a situação como uma perseguição a Jair Bolsonaro e seus apoiadores. As novas tarifas, válidas a partir de 6 de setembro, afetam as exportações de café e carne.

Eduardo criticou a atuação do STF e manifestou que as sanções contra o Brasil podem aumentar. Ele revelou que está levando a prisão domiciliar de seu pai ao conhecimento das autoridades americanas e espera uma reação.

A solução, segundo ele, seria uma "anistia ampla, geral e irrestrita" para melhorar as negociações com os EUA, culpando o STF pela crise atual. Sobre um possível retorno ao Brasil, Eduardo admitiu o risco de prisão e disse que precisa "anular" Moraes para retomar sua atividade política.

As tarifas, conforme estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), podem causar uma retração do PIB brasileiro de R$ 19 bilhões e uma queda nas exportações de até US$ 54 bilhões.

Embora compreenda os impactos econômicos, Eduardo acredita que o "sacrifício" é necessário para remover Moraes e restaurar a normalidade democrática no Brasil.

Ele afirmou ter apoio de empresários e aliados políticos, negando ser o responsável pelas tarifas: "A responsabilidade é do conjunto da obra que o STF criou no Brasil".

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