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Tarifaço volta a abalar Bolsa e dólar e traz “ingrediente” a mais: incerteza seguirá?

Mercados rugem em meio a incertezas trazidas por ameaças tarifárias de Trump. Ibovespa reflete cautela enquanto investidores reavaliam riscos e aguardam novidades sobre acordos comerciais.

Ibovespa apresenta cautela após atingir máxima histórica de 141 mil pontos na última sexta-feira (4). Nesta segunda-feira (7), o índice caiu cerca de 0,8%, ameaçando perder os 140 mil pontos.

O dólar subiu 0,75%, cotado a R$ 5,46, após mínimas em mais de um ano. Nos EUA, as bolsas caíam entre 0,6% e 0,8%.

Os temores giram em torno das tarifas de Donald Trump, que ameaçou 10% de tarifa adicional a países do Brics durante a cúpula no Rio de Janeiro. O bloco agora inclui Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes.

Trump anunciou que os EUA estão prestes a finalizar acordos comerciais e devem notificar países sobre tarifas até 9 de julho, com início em 1º de agosto.

A análise indica que o mercado está cauteloso devido à possibilidade da tarifa extra e à sugestão de Lula sobre uma moeda comum do Brics.

Bruna Sene, da Rico, apontou que as declarações de Trump causam desconforto e insegurança no Brasil. Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, destacou a incerteza em relação a tarifas, afirmando que "o drama comercial não desaparecerá tão cedo".

O BB Investimentos observou que o Ibovespa encerrou o semestre em alta, consolidando-se acima dos 140 mil pontos, mas sinalizando possível >realização da tendência de alta nas próximas semanas.

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