Tarifas apressam negociações de jatos executivos e geram temores sobre custos da aviação
Compradores de jatos executivos tentam se proteger de tarifas retaliatórias após aumento nos custos de materiais. Setor aeroespacial enfrenta incertezas, mas alguns fabricantes ainda não registram aumento significativo nos preços.
Retaliações comerciais impactam setor de aviação: As tarifas impostos pelos EUA geraram reações no mercado de jatos executivos, com clientes tentando apressar aquisições ou adicionar cláusulas de proteção em contratos.
Reação internacional: O Canadá e a União Europeia impuseram tarifas retaliatórias após os EUA aplicarem 25% sobre aço e alumínio. Novas tarifas devem afetar o México e o Canadá em abril.
Crescimento da demanda: Fabricantes como Bombardier, General Dynamics e Gulfstream Aerospace reportam aumento nas ordens de jatos, impulsionados por clientes ricos e corporativos.
Incertezas na produção: Boeing e Airbus não preveem impactos significativos, mas a situação gera insegurança para investidores e compradores.
Transações apressadas: Compradores de jatos, especialmente da Europa, estão apressando transações antes da aplicação das novas tarifas. Um comprador europeu está acelerando a compra para evitar custos adicionais.
Conformidade e entrega: A Bombardier afirma que seus aviões, em conformidade com o USMCA, podem ser entregues nos EUA sem tarifas. No entanto, isenções podem terminar em abril.
Alertas do setor: A Associação das Indústrias Aeroespaciais alerta sobre os riscos das tarifas na cadeia de suprimentos. O CEO da Airbus menciona interrupções sem detalhes.
Preços sob controle: Fornecedores americanos ainda não notaram aumentos significativos nos custos de materiais, com alguns mantendo planos de negócios inalterados.
Possíveis aumentos de preços: A AerCap alerta que o preço de um Boeing 787 pode subir até US$ 40 milhões devido às tarifas, mas a Boeing não comentou.