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Tarifas de aço e alumínio devem pesar sobre US$ 150 bilhões em importações dos EUA

Tarifas sobre aço e alumínio impõem pressão sobre os lucros das montadoras americanas. Aumento nos custos pode levar fabricantes a repassar preços aos consumidores e alterar a dinâmica do mercado global.

Tarifas de 25% sobre aço e alumínio impostas pelo governo dos EUA devem aumentar os preços de US$ 150 bilhões em importações, pressionando os lucros de montadoras e empresas.

Os EUA importam cerca de 20% de seu consumo de aço, com o Canadá sendo o maior fornecedor, seguido por Brasil e União Europeia. O Canadá também é o principal fornecedor de alumínio.

As tarifas resultarão em custos mais altos para fabricantes, principalmente na indústria automobilística. A Wolfe Research prevê que os preços do aço possam subir 16% em média, e os do alumínio quase dobrar.

Segundo análise, Ford e General Motors sofrerão uma queda de 3% a 4% no lucro operacional em 2025. Toyota enfrentará 0,5% de impacto e Subaru, cerca de 2%.

Executivos da Toyota comentaram sobre a necessidade de se adaptarem, enquanto o Japão pede isenções, afirmando que seus produtos não prejudicam a segurança nacional dos EUA.

As tarifas afetam 289 categorias de produtos, totalizando US$ 151 bilhões em importações. A China é a mais exposta, seguida por México e União Europeia.

Para evitar tarifas, exportações de aço e alumínio podem ser redirecionadas para outros mercados. A Rio Tinto considerou vender alumínio na Europa.

O impacto das tarifas a curto prazo é pequeno, mas pode crescer a longo prazo, com empresas já avaliando alternativas de materiais, como a Coca-Cola, que planeja trocar embalagens de alumínio por plástico.

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