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Tarifas de Trump: Brasil com 50%, Canadá com 35%; veja lista de países taxados até agora

Novas tarifas de importação anunciadas por Trump para 47 países, incluindo uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros, prometem impactar significativamente a economia global. O Brasil, que já enfrenta desafios econômicos, pode ver seu PIB reduzido em até 1,2% devido a essas medidas.

Novas Tarifas de Importação dos EUA

Na última semana, Donald Trump anunciou novas tarifas de importação com o intuito de corrigir o déficit comercial dos EUA. As tarifas, que variam de 25% a 50%, entram em vigor a partir de 1º de agosto.

Brasil é o mais afetado, com uma tarifa de 50% sobre produtos, enquanto a União Europeia e o México enfrentam 30%. Outros países como Japão e Coreia do Sul terão tarifas de 25%.

Trump justifica as tarifas como forma de proteger a indústria americana e corrigir práticas comerciais desleais. Para o México, a medida possui uma dimensão política, servindo como pressão relacionada a imigração e segurança nacional.

Efeitos das Tarifas

  • Especialistas preveem consequências significativas para o crescimento econômico dos EUA e global.
  • JP Morgan revisou a previsão de crescimento do PIB dos EUA para 1,6% até 2025.
  • Custos de consumo podem aumentar devido às tarifas, resultando em uma inflação adicional de 0,2 pontos percentuais.
  • Tarifas retaliatórias de outros países podem restringir as exportações dos EUA.

Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, alertou que o mercado subestima os riscos inflacionários. Embora reconheça a estratégia pode ter mérito, ele enfatizou a necessidade de o mercado estar atento às implicações das tarifas.

Impacto no Brasil

A Lei de Reciprocidade Econômica será aplicada como resposta a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Lula criticou a decisão de Trump, considerando-a inaceitável e infundada.

  • Setores afetados incluem: café, aeronaves, e suco de laranja.
  • Objetivo do Brasil é explorar novos mercados e reduzir a dependência do comércio com os EUA.

Estados mais afetados pelas tarifas

Os estados com maior volume de exportações para os EUA, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, sentirão os efeitos de maneira mais intensa. Estima-se uma redução de até 1,2% no PIB do Brasil.

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